Muda é...
Desenvolvemos engenhocas para fomentar uma prática econômica afetiva e conectada, incorporando a palhaçaria hacker para tornar nossos processos leves, subversivos e divertidos.
A mudança do mundo começa com nossa mudança interna. Para alcançarmos um futuro onde toda forma de vida possa existir e prosperar precisamos estar atentos ao nosso modo de pensar e agir. Voltarmos a integrar e nos conectar com a natureza e todos os seres vivos, numa perspectiva ecológica, cuidadora, comunitária e abundante.
Investimos em ações culturais, educativas e socioambientais alinhadas aos valores da comunidade. Remuneramos em MUDAs o engajamento em projetos parceiros e assim valorizamos esse trabalho e destravamos o fluxo de recursos para áreas de impacto social.
A economia e a ecologia são partes de um todo, assim como nós somos parte da natureza. A narrativa de separação e a visão supremacista dos homens se reflete em uma economia extrativista que desconsidera os equilíbrios dos ecossistemas e desencadeou uma emergência climática. Para reequilibrar, promovemos uma economia extremamente relacionada aos fazeres ecológicos e reintegrada à natureza.
Nos inspiramos nos saberes de povos originários para criar engenhocas de tecnologia humana que possibilitem conexões e trocas baseadas na gratidão e no cuidado mútuo. Ao reconhecer que somos seres comunitários, que precisamos uns dos outros, podemos cuidar dessas conexões com afeto, alegria e generosidade através da circulação de bens, produtos e serviços. E assim descolonizar nossas relações humanas.
O dinheiro é uma ferramenta criada para gerenciar trocas e fazeres humanos, e como toda ferramenta, as intenções da sua modelagem determinam seu propósito. As moedas fiduciárias nacionais são modeladas através do paradigma da escassez e induzem a competição e a concentração de riqueza. Porém é possível criar moedas com outras intenções, baseadas na abundância, na colaboração, na circulação de riquezas e na cultura do presentear.
A relação com as artes é o que diferencia a moeda Muda em relação às moedas complementares. As artes são o canteiro de onde vieram os iniciadores da rede, esta é a experiência prática que os formou de forma coletiva e criativa. O entrelaçamento entre arte e a agroecologia é o que move os iniciadores da Rede Muda na gestão de suas atividades.
Palhaço Hacker, Germinador de Processos Criativos-Coletivos e Exú Laboral, e integrante fundador da Red Latinoamericana de La Risa.
Artista, formada em Direção Teatral pela UFRJ, Mestra em Ecologia Humana pela FCSH NOVA Lisboa, e integrante fundadora do Grupo Pedras de Teatro.
Empreendedora social, construtora de comunidade, escritora, e fundadora da SintropiaDAO.
Gestora e produtora cultural, mãe do Rudá, Equede Candomblé, integrante do Teatro de Anônimo e doutoranda em Artes da Cena da UFRJ.
Atriz, diretora e pesquisadora de teatro. Professora do Curso de Direção Teatral e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena - ECO - UFRJ.
Surfista membro da Gnars DAO, construtor de comunidades e pesquisador de Blockchain na Sherlock Communications.
Mãe, artista, educadora, pesquisadora e mulher de Axé.
DJ e Designer. Com formação em Design Gráfico e experiência diversificada, colaborador ativo na comunicação de grupos de circo, teatro e música.